Durante o Setembro Vermelho, a Heel Vet destaca a importância de identificar, prevenir e tratar as doenças cardíacas que afetam os pets, garantindo um cuidado integral e prolongando a qualidade de vida desses companheiros.
Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal do Paraná, e publicada no Open Journal Systems, apontou que a prevalência de cardiopatias em cães atinge, majoritariamente, fêmeas (57,1%) e cães sem raça definida (33,1% dos pacientes).
A campanha reforça a importância de que os profissionais da área se mantenham atualizados e proativos em relação às principais condições que afetam animais de todos os portes. Mesmo que tópicos como o Setembro Vermelho façam parte da rotina clínica dos veterinários, revisitar e aprofundar esse tipo de tema regularmente garante a manutenção do cuidado contínuo e de qualidade.
Vamos abordar as principais condições cardíacas que afetam pet de todos os portes e entender como é possível criar práticas na rotina clínica para identificar sintomas.
Origem do Setembro Vermelho
O Setembro Vermelho faz parte da campanha das cores, em que cada mês do ano representa uma condição comum de saúde.
Teve início na medicina humana a partir do início dos anos 2000 e, aos poucos, a campanha foi integrada à realidade da medicina veterinária. Por isso, é comum que clínicas, espaços de saúde animal e demais estabelecimentos promovam ações voltadas para a conscientização de cardiopatias em animais de estimação.
Quais são as principais doenças cardíacas que afetam os animais?
Por serem doenças silenciosas, as cardiopatias podem não ser facilmente detectáveis ao longo do tempo.
A atenção é necessária para avaliar as condições gerais de saúde e identificar sintomas de que algo não está certo, principalmente quando o pet apresenta sinais de cansaço, falta de ar e fraqueza constantes.
As cardiopatias mais comuns que afetam animais de companhia são:
- Doença valvar mitral mixomatosa: atinge, predominantemente, cães idosos e de raças pequenas, causando degeneração das válvulas cardíacas e gerando um quadro de insuficiência cardíaca congestiva. Os principais sinais de alerta envolvem sopros cardíacos, que podem ser detectáveis em exames clínicos ou a partir de sintomas como falta de ar, tosse crônica e falta de apetite do animal;
- Cardiomiopatia dilatada: essa condição causa enfraquecimento do músculo cardíaco, prejudicando a capacidade de bombear sangue. Atinge, majoritariamente, cães de grande porte. O diagnóstico precoce acontece por meio de exames como ecocardiogramas a partir da atenção a sinais como falta de ar do animal, fraqueza e cansaço;
- Cardiomiopatia hipertrófica: a doença cardíaca costuma afetar felinos e se caracteriza pelo espessamento das paredes ventriculares, levando a uma redução do volume de sangue e, consequentemente, à insuficiência cardíaca. Em gatos, a cardiomiopatia hipertrófica atinge, principalmente, raças de grande e médio porte.
Ainda que algumas cardiopatias sejam mais comuns em um determinado tipo de animal, a atenção e o cuidado devem se estender para todos.
Essas doenças são as principais responsáveis por causarem a síndrome de insuficiência cardíaca, que é uma condição geral de saúde, resultado da interação patofisiológica entre o coração e os sistemas endócrino e vascular.
Como identificar sinais de alerta na rotina clínica
Veterinários devem estar sempre alertas a sinais sutis que podem indicar problemas cardíacos em pets.
Tosse persistente, cansaço anormal, dificuldades respiratórias, desmaios, e intolerância ao exercício são sintomas que não devem ser ignorados.
A realização de exames complementares, mesmo quando não há sinais evidentes, é recomendada para identificar o início desse tipo de doença e prevenir a evolução para casos mais graves.
Entre os exames, estão:
- Radiografias torácicas;
- Eletrocardiogramas;
- Ecocardiogramas.
Além disso, o acompanhamento regular de pacientes diagnosticados com doenças cardíacas permite ajustes terapêuticos para aprimorar a qualidade de vida do animal.
Setembro Vermelho: estratégias para promoção do bem-estar animal
Com inspiração direta na data que conscientiza a saúde cardíaca em humanos, o Setembro Vermelho para os pets atua como um lembrete para verificar a saúde cardíaca dos animais de estimação.
A prevenção é um pilar fundamental na manutenção da saúde cardíaca dos pets, e algumas estratégias devem ser incorporadas ao dia a dia das clínicas veterinárias, não apenas ao perceber sintomas.
Tecnologia Heel Vet para a saúde e bem-estar animal
A atenção com a saúde dos animais deve seguir além da rotina clínica, garantindo a prevenção no Setembro Vermelho e nas demais épocas do ano.
Com mais de 75 anos de experiência no desenvolvimento de medicamentos veterinários, a Heel Vet é uma referência na medicina animal e aliada dos profissionais de saúde animal.
Nossos produtos são formulados com base em uma profunda compreensão das necessidades fisiológicas dos animais, garantindo tratamentos que promovem a saúde e o bem-estar sem comprometer a segurança.
Os medicamentos da Heel Vet são resultado de anos de pesquisa e são focados em proporcionar tratamentos eficazes para a manutenção da saúde e manejo das condições que impactam negativamente a vida dos animais de estimação.
A integração de medicamentos com tratamentos terapêuticos oferece soluções seguras e eficazes para os desafios enfrentados na cardiologia veterinária, garantindo o bem-estar geral e a vitalidade dos companheiros.
Para mais informações sobre como a Heel Vet pode apoiar a saúde dos animais, confira a linha de produtos disponíveis na sua região e entre em contato.
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Referências
Jericó, M. M; Kogika, M. M; Neto Andrade, J.P. Tratado de medicina interna de cães e gatos. 1. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2015.